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Calango Viajante

“Desistir… eu já pensei seriamente nisso, mas nunca me levei realmente a sério; é que tem mais chão nos meus olhos do que o cansaço nas minhas pernas, mais esperança nos meus passos, do que tristeza nos meus ombros, mais estrada no meu coração do que medo na minha cabeça.” Cora Coralina

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aldircm

Casa Nova – BA

A antiga cidade de Casa Nova ficou submersa após a criação do Lago de Sobradinho. Distante 592 km da capital Salvador, Casa Nova tem hoje como base econômica a caprinocultura, que com a melhoria do seu rebanho e o beneficiamento da carne e do leite vem crescendo dia a dia, e já é o maior rebanho do estado. A Bahia possui o maior rebanho de caprinos do Brasil. Outro pilar de sustentação econômica é a produção de vinhos pela vinícola Fazenda Ouro Verde do grupo Miolo. O turismo em Casa Nova como em outras cidades ribeirinhas gira em torno do “Velho Chico”, com suas praias (Ilha do Moisés, Dunas do Velho Chico), passeios pelo rio e visitação a vinícola da Fazenda Ouro Verde.

Sobradinho – BA

O jovem município de Sobradinho foi fundado em  24 de fevereiro de 1989, com a união das Vilas de São Joaquim, São Francisco e Santana onde viviam os trabalhadores que vieram de outras localidades para a construção da Barragem de Sobradinho. Maior lago artificial do Brasil com 4.214 km² de área inundada, é um mar em pleno sertão. Um pequeno sobrado localizado próximo a cachoeira, teria dado nome ao hoje município de Sobradinho.

Canindé do São Francisco – SE

Como a maioria das cidades do polígono das secas, Canindé tem como base econômica a agricultura, pecuária e avicultura. Porém o turismo tem se destacado como um dos sustentáculos dessa economia devido as atividades realizadas na região da hidrelétrica de Xingó. Rochas com formatos humanos e de animais, cânions e cavernas com pinturas rupestres, culinária e artesanato são alguns dos atrativos.

São Cristóvão – SE

A apenas  26 km de Aracaju, visitar São Cristóvão é fazer uma viajem no tempo. Fundada no final do século XVI foi sede da capitania de Sergipe até 1855. A cidade alta concentra em suas três grandes praças os monumentos mais importantes. Destacando-se a Praça de São Francisco onde encontramos o Palácio Provincial, Igreja e Santa Casa de Misericórdia, Igreja e Convento de São Francisco e casario dos séculos XVIII e XIX. Em 01 de agosto de 2010 foi anunciado pela UNESCO o reconhecimento da Praça São Francisco como patrimônio cultural da humanidade.

 

Piranhas -AL

Fundada em 1817, Piranhas ficou nacionalmente conhecida, após a brava resistência ao ataque do cangaceiro Gato e seu bando em 1936. Com o intuito de resgatar sua companheira Inacinha, feita prisioneira pelo Tenente João Bezerra na Fazenda Picos. O Sr. Francisco Rodrigues, mais conhecido como Chiquinho Rodrigues, conseguiu a partir da varanda do seu sobrado, munido de rifle de repetição, expulsar todo o bando da cidade. Hoje o ambiente é de tranquilidade e cangaço só nas roupas dos guias turísticos.

 

Paulo Afonso – BA

Conhecida pelos bandeirantes portugueses desde o século XVIII, Paulo Afonso é privilegiada pelos seus recursos hídricos e naturais. Suas fronteiras com os estados de Pernambuco, Alagoas e Sergipe enriquece ainda mais a cultura local. O nome Paulo Afonso vem da concessão de uma sesmaria a Paulo Viveiros Afonso (sertanista), através de Alvará em 03 de outubro de 1725. O pioneiro na utilização da cachoeira para produção de energia foi Delmiro Augusto da Cruz Gouveia; jovem empreendedor e posteriormente grande industrial, construtor da segunda usina hidrelétrica do Brasil em janeiro de 1913, levando energia para o município de Pedra em alagoas, hoje denominado Delmiro Gouveia. A cidade de Paulo Afonso, surgiu em conjunto com a construção do complexo hidrelétrico hoje existente. Cidade planejada, bela e muito agradável. Uma visita ao núcleo de atendimento ao turista (Centro de Informações) na Avenida Apolônio Sales, é um bom começo para quem quer conhecer a cidade.

 

Juazeiro – BA

Localizada a margem direita do rio São Francisco e de mãos dadas a sua irmã pernambucana Petrolina através da Ponte Presidente Dutra, Juazeiro também cresce a passos largos. Sua orla sempre agitada pelos bares e restaurantes ali instalados, traduz o permanente clima de festa da cidade. Juazeiro e Petrolina juntas são os maiores produtores de manga, uva, melão, coco e banana do país. Como em Petrolina, essa produção desdobra-se em todos os setores da economia local. Com uma estrutura de turismo ainda em desenvolvimento, Juazeiro certamente nos surpreenderá em curto prazo.

Petrolina – PE

De seu passado como simples acesso a Juazeiro na Bahia, Petrolina é hoje a mais importante cidade do semiárido pernambucano. Em poucos anos construiu através dos projetos de agricultura irrigada uma economia forte refletida em todos os setores econômicos. Moderna, limpa e vibrante assim é a Petrolina que encontramos. Uma infraestrutura eficiente de hotéis, bares e restaurantes, boates, bancos, shopping, centro de convenções, empresas de comunicação (radio, televisão, jornais), uma cidade atraentemente turística. Um fato nos chamou a atenção: os poucos semáforos existentes na cidade, mas parece ser proposital, pois com um grande volume de veículos circulando, observamos um maior cuidado ao dirigir e muitas gentilezas no trânsito. Em Petrolina pedestre na faixa tem prioridade, é fato. Petrolina tem tudo para encantar.

Centro de Arte Ana das Carrancas

Oficina do Artesão Mestre Quincas

Ilha do Rodeadouro

Museu do Sertão

Belém do São Francisco – PE

As margens do rio São Francisco e conhecida como cenário da novela global (Rede Globo) Senhora do Destino exibida em 2004 e também como a maior exportadora de manga do nordeste, tornou-se cidade em 1903 com o nome de Vila de Belém posteriormente Belém de São Francisco e em 2007 mudou para Belém do São Francisco. Pelo que tínhamos pesquisado: conjunto arquitetônico, igrejas, museu o Porto da Barra, nossa expectativa foi maior do que o que encontramos. Grande potencial para o turismo, porém carece de investimentos mínimos, como sinalização dos seus pontos turísticos.

 

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