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Calango Viajante

“Desistir… eu já pensei seriamente nisso, mas nunca me levei realmente a sério; é que tem mais chão nos meus olhos do que o cansaço nas minhas pernas, mais esperança nos meus passos, do que tristeza nos meus ombros, mais estrada no meu coração do que medo na minha cabeça.” Cora Coralina

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Diamantina – MG

Com o nome de Arraial do Tijuco em 1713, assim foi fundada a Diamantina de hoje.Em 1729 com a descoberta dos diamantes viu crescer rapidamente sua população, que chegou a ser a terceira cidade da Capitania das Minas, atrás da já importante São João Del Rei e da Vila Rica hoje Ouro Preto, que era a capital. No século XVIII ganha fama através de uma personagem marcante de sua história, a escrava alforriada Chica da Silva esposa de João Fernandes de Oliveira(contratador de diamantes na região) um dos homens mais importantes do Brasil Colonial. É de Diamantina o ilustre ex-presidente do Brasil Juscelino Kubitschek de Oliveira, que governou o país de 1956 a 1961, responsável pela criação de Brasília capital do Distrito Federal. Apesar da economia ter como base o turismo, hoje a cidade possui uma população muito expressiva de estudantes da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha, e como Ouro Preto vem experimentando novas dinâmicas sociais. Pontos turísticos: todo seu conjunto arquitetônico e urbanístico, Casa da Glória, Estação Ferroviária, Edifício do Fórum, Mercado Velho, Biblioteca Antônio Torres, Casa de Juscelino Kubitschek, Casa de Chica da Silva, Museu do Diamante, e  suas belas Igrejas. O legal é que todo o city tour pode ser feito a pé.É em diamantina que está o marco inicial para quem vai percorrer o Caminho dos Diamantes (Diamantina/Ouro Preto) via Estrada Real. Por iniciativa da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais – FIEMG, foi criado o Instituto Estrada Real com o objetivo de promover um turismo sustentável e integrado para todo o estado, através dos Caminhos da  Estrada Real.

Congonhas – MG

“A ultima aparição de Deus evocada pela mão do homem”.

Frase de Germain René Michel Bazin (historiador de arte francês) sobre a obra de Antônio Francisco Lisboa, “O aleijadinho”: entalhador, escultor e arquiteto, considerado a expressão máxima do barroco mineiro. É em Congonhas que vamos encontrar um dos trabalhos mais importantes do artista, o conjunto de 66 esculturas esculpidas em madeira (Passos da Paixão) e doze esculpidas em pedra sabão  (Os Doze Profetas)  no Santuário de Bom Jesus de Matosinhos. Tendo como base econômica a extração mineral e a indústria metalúrgica, a cidade é mais conhecida pelas peregrinações religiosas e principalmente pelo turismo em visitação a sua arquitetura colonial, as obras do “aleijadinho e suas igrejas. Vale conferir a delicadeza do artesanato local, réplicas dos profetas, bolsas em palha, bonecas, licores e cachaças mineiras. Tivemos o privilégio de sermos recepcionados pela Marli da loja de artesanato ao lado da Basílica de Bom Jesus do Matosinhos, que nos contagiou com alegria, bom humor e um sorriso encantador.

Expedição Trem Bão

“Minas de muita história, riqueza natural preservada, culinária excepcional”, nosso objetivo nessa expedição é redescobrir toda essa riqueza, através dos caminhos da Estrada Real e rodovias do estado. Nosso passeio deve durar aproximadamente 25 dias, sabemos que é pouco tempo para desfrutarmos de tantas opções de lazer, porém vamos aproveitar o máximo que pudermos. “Ô Trem Bão !”

Parnaíba – PI

“Capital do Delta” como é conhecida, por estar situada na região do único delta em mar aberto das Américas, sendo o terceiro maior do mundo, atrás do Nilo no Egito e do Mekong no Vietnã, Parnaíba apesar das tímidas iniciativas econômico turísticas, possui história, acervo arquitetônico, um belo litoral para a pratica de esportes náuticos e inclusive um aeroporto internacional. “Princesa do Igaraçu” como também é conhecida, possui como atrativos turísticos o Porto das Barcas onde de fato originou-se a cidade e onde encontramos construções do século XVIII, muito importantes para a economia da época como ponto de importação e exportação de mercadorias. O passeio pelo Delta entre dunas, ilhas fluviais e manguezais não deve deixar de ser feito. Praia da Pedra do Sal, de um lado mar calmo de pequenas ondas, do outro lado mar bravo ótimo para a prática do surf, tudo numa única praia.

 

 

São José de Ribamar – MA

Situada na região metropolitana a aproximadamente trinta quilômetros de São Luís, homenagem ao padroeiro do Maranhão, São José de Ribamar possui um dos santuários mais importantes do nordeste. A festa religiosa ocorre no mês de setembro e durante dez dias é visitada por mais de quinhentos romeiros todos os anos. Outra festa importante na cidade é o Lava-Pratos, que ocorre no primeiro fim de semana após a quarta-feira de cinzas e que tem como destaque o desfile com os principais blocos carnavalescos de São Luís. Além dos pontos turísticos (Monumento a São José de Ribamar, Igreja de São José de Ribamar, Gruta de Nossa Senhora de Lourdes, Casa dos Milagres, Loja de Artesanato, Cais, Centro de Cultura e Turismo, Mirante São José), temos ainda a beleza das praias da Baía de São José.

 

Alcântara – MA

Tapuitapera (aldeia abandonada pelos inimigos – Helena G. Lenz) quando aldeia tupinambá, depois Vila de Santo Antônio da Alcântara em 1648 e finalmente Alcântara. Como São Luís foi ocupada por franceses no começo do séc. XVII, posteriormente  expulsos pelos portugueses, foi importante centro comercial durante o período colonial. Pelourinho, Igreja de Nossa Senhora das Mercês, Ruínas da Igreja Matriz de São Matias, Campanário da Igreja de  Nossa Senhora do Desterro, Prefeitura e Câmara Municipal, suas ruas bucólicas e a Casa de Cultura Aeroespacial são locais obrigatórios de visitação. É em Alcântara que esta localizado o Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), base de lançamento de foguetes da Força Aérea Brasileira, que pela sua localização proporciona uma economia muito importante de combustível no lançamento de foguetes.

 

São Luís – MA

O antigo e o moderno conectados por uma ponte. Rico acervo arquitetônico português, único no Brasil, São Luís capital do estado do Maranhão é efervescência cultural. Com um centro histórico dinâmico onde pessoas vivem e trabalham, a cidade mantém uma energia vigorosa manifesta em suas ruas e sobrados. Ruas Portugal, da Estrela, do Giz, Trapiche como um portal nos transportam a outros tempos. Restaurantes, bares, lojas e museus na área da Praia Grande completam essa boa infraestrutura turística. Atravessando a ponte sobre o rio Anil (Ponte José Sarney), encontramos a São Luís moderna: Ponta da Areia, São Marcos, Calhau concentram os quiosques a beira-mar, onde são servidos os melhores pratos de frutos do mar e as famosas caranguejadas. Nessa moderna São Luís, também estão os shoppings centers, hotéis de luxo e os arranha-céus símbolos da modernidade metropolitana.

 

Ilha do Mosqueiro – PA

A 70 km de Belém, a Ilha do Mosqueiro com seus 17 km de praias fluviais com “ondas de mar”, é uma das belas surpresas que o Pará nos reserva. Como Belém, a Ilha também viveu seus momentos de glamour durante o “Ciclo da Borracha”, tornou-se balneário para importantes funcionários das empresas estrangeiras instaladas na capital. Ainda hoje se pode observar a arquitetura europeia nos vários casarões da ilha. Além dos esportes náuticos, o local é ótimo para desfrutar das comidas típicas na praça da matriz ou nos bares da orla.

 

Belém – PA

“Cidade das Mangueiras”, “Portal da Amazônia” são denominações dadas a Belém, que teve a sua fundação em 12 de Janeiro de 1616, com a construção do Forte do Presépio pelo então Capitão Francisco Caldeira Castelo Branco. Foi batizada de Feliz Lusitânia e posteriormente de Santa Maria do Grão Pará, Santa Maria de Belém do Grão Pará  e finalmente Belém. No final do século XIX e início do século XX ocorre o grande salto econômico da cidade, com a produção da borracha extraída da Seringueira (Hévea brasilienses), árvore típica da região da bacia hidrográfica do Rio Amazonas, que ficou conhecido como Ciclo da Borracha. Riqueza de uma época que encontra-se preservado no complexo turístico Feliz Lusitânia: Forte do Presépio, Casa das Onze janelas, Igreja de São Alexandre (Museu de Arte Sacra), Catedral Metropolitana de Belém todos em torno da Praça Dom Frei Caetano Brandão. Ainda nas proximidades encontram-se, o Mercado Ver o Peso, Parque Ambiental e Zoológico Mangal das Garças e também as margens do rio Guamá o espaço de lazer “Portal da Amazônia”. Ainda falando de locais para visitação temos a Estação das Docas(Obrigatório), a Basílica de Nossa Senhora de Nazaré, o Theatro da Paz, São José Liberto – Museu Gemas Do Pará (Polo Joalheiro), o Mercado de São Brás(beleza arquitetônica que encontra-se necessitando de atenção das autoridades públicas – ago 2016), Museu Paraense Emílio Goeldi, Bosque Rodrigues Alves(Jardim Zoobotânico da Amazônia) e também uma das belas vistas de Belém a partir do espaço turístico Ver o Rio. Belém é uma bela surpresa para quem só ouviu falar, mas nunca a visitou. É riqueza cultural em todos os sentidos, música, dança, culinária, e principalmente na arte de viver. Viva Belém do Pará!

 

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