Cortada pelos rios Poxim que nasce na Serra dos Cajueiros no município de Itaporanga, e Sergipe cuja nascente encontra-se na Serra Negra divisa com o estado da Bahia, Santo Antônio de Aracaju como era chamado o povoado em 1699, foi elevada a capital, devido a necessidade de viabilizar a ancoragem de navios de mai or porte, que não conseguiam navegar no rio. Em 02 de março de 1855, Inácio Joaquim Barbosa presidente da província de Sergipe Del Rey decidiu transferir a capital da província de Sergipe, de São Cristóvão para a nova cidade portuária que na foz do Sergipe iria ser construída. Nasce Aracaju (cajueiro das araras), segunda capital planejada de um estado brasileiro. O responsável por tal projeto, foi o engenheiro Sebastião José Basílio Pirro. Suas ruas foram projetadas como um tabuleiro de xadrez, para desembocarem no rio Sergipe. Menor estado da nação em extensão territorial, Sergipe prima pela modernidade. Aracaju é hoje a tradução desse desenvolvimento. A Orla de Atalaia atende a todas as necessidades turísticas e dos próprios cidadãos aracajuanos, com seus hotéis, pousadas, parques, restaurantes, bares, centros comerciais. Cultura, culinária, arte a disposição para serem absorvidas, num ritmo tranquilo que a cidade proporciona.
Distante 60 km ao norte da capital Aracaju, Pirambu é destaque na culinária de frutos do mar, principalmente pelos pratos a base de camarão. A pesca é a principal atividade econômica do município. O outro destaque é para a primeira base do projeto TAMAR (tartarugas marinhas) no Brasil, que foi instalada em Pirambu no ano de 1982. Em Pirambu também encontra-se a Reserva Biológica de Santa Isabel.
Penedo 480 anos de história, visitada por Pedro II em 1859 foi sede do império por um dia, bela fortaleza as margens do São Francisco. Para quem chega pela sua vizinha sergipana Neópolis, atravessando o rio de barco ou balsa é como se estivesse sendo abraçado pela cidade. Suas principais atividades econômicas são: plantio de coco, arroz, cana-de açúcar e a pesca. Em função de seu patrimônio e acervo históricos, Penedo é visitada por pessoas de todo o mundo.
A antiga cidade de Casa Nova ficou submersa após a criação do Lago de Sobradinho. Distante 592 km da capital Salvador, Casa Nova tem hoje como base econômica a caprinocultura, que com a melhoria do seu rebanho e o beneficiamento da carne e do leite vem crescendo dia a dia, e já é o maior rebanho do estado. A Bahia possui o maior rebanho de caprinos do Brasil. Outro pilar de sustentação econômica é a produção de vinhos pela vinícola Fazenda Ouro Verde do grupo Miolo. O turismo em Casa Nova como em outras cidades ribeirinhas gira em torno do “Velho Chico”, com suas praias (Ilha do Moisés, Dunas do Velho Chico), passeios pelo rio e visitação a vinícola da Fazenda Ouro Verde.
Como a maioria das cidades do polígono das secas, Canindé tem como base econômica a agricultura, pecuária e avicultura. Porém o turismo tem se destacado como um dos sustentáculos dessa economia devido as atividades realizadas na região da hidrelétrica de Xingó. Rochas com formatos humanos e de animais, cânions e cavernas com pinturas rupestres, culinária e artesanato são alguns dos atrativos.
A apenas 26 km de Aracaju, visitar São Cristóvão é fazer uma viajem no tempo. Fundada no final do século XVI foi sede da capitania de Sergipe até 1855. A cidade alta concentra em suas três grandes praças os monumentos mais importantes. Destacando-se a Praça de São Francisco onde encontramos o Palácio Provincial, Igreja e Santa Casa de Misericórdia, Igreja e Convento de São Francisco e casario dos séculos XVIII e XIX. Em 01 de agosto de 2010 foi anunciado pela UNESCO o reconhecimento da Praça São Francisco como patrimônio cultural da humanidade.
Fundada em 1817, Piranhas ficou nacionalmente conhecida, após a brava resistência ao ataque do cangaceiro Gato e seu bando em 1936. Com o intuito de resgatar sua companheira Inacinha, feita prisioneira pelo Tenente João Bezerra na Fazenda Picos. O Sr. Francisco Rodrigues, mais conhecido como Chiquinho Rodrigues, conseguiu a partir da varanda do seu sobrado, munido de rifle de repetição, expulsar todo o bando da cidade. Hoje o ambiente é de tranquilidade e cangaço só nas roupas dos guias turísticos.
Conhecida pelos bandeirantes portugueses desde o século XVIII, Paulo Afonso é privilegiada pelos seus recursos hídricos e naturais. Suas fronteiras com os estados de Pernambuco, Alagoas e Sergipe enriquece ainda mais a cultura local. O nome Paulo Afonso vem da concessão de uma sesmaria a Paulo Viveiros Afonso (sertanista), através de Alvará em 03 de outubro de 1725. O pioneiro na utilização da cachoeira para produção de energia foi Delmiro Augusto da Cruz Gouveia; jovem empreendedor e posteriormente grande industrial, construtor da segunda usina hidrelétrica do Brasil em janeiro de 1913, levando energia para o município de Pedra em alagoas, hoje denominado Delmiro Gouveia. A cidade de Paulo Afonso, surgiu em conjunto com a construção do complexo hidrelétrico hoje existente. Cidade planejada, bela e muito agradável. Uma visita ao núcleo de atendimento ao turista (Centro de Informações) na Avenida Apolônio Sales, é um bom começo para quem quer conhecer a cidade.























